quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Auto-exame da mama

Existem doenças, como o cancro da mama, que quando detectadas precocemente, são possíveis de ser tratadas com êxito.
Todas as mulheres devem assumir a responsabilidade de realizar o auto-exame da mama todos os meses como forma preventiva.
O auto-exame da mama é um exame mensal que a mulher realiza a si própria, permitindo que conheça bem todas as particularidades das suas mamas. Só assim poderá observar qualquer alteração nelas e actuar.








Quando fazer?

Faça o auto-exame uma vez por mês.O melhor momento é na primeira semana após a menstruação, uma vez que há menor tensão mamária. Para as mulheres que estão na menopausa ou que tenham sido submetidas a uma operação ao útero ou ovários, o auto-exame deve ser realizado no mesmo dia de cada mês, como por exemplo dia 1.





Como fazer o auto-exame da mama?

Em frente ao espelho
Eleve e baixe os braços, procurando alterações no contorno e tamanho das mamas, zonas de endurecimento, “inchaços”, “caroços”, “covinhas” na pele, mudanças de cor na pele e mamilos.



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Durante o banho
Com a pele molhada ou ensaboada, utilizando a ponta dos dedos da mão esquerda palpe suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila.
Repita o mesmo na mama esquerda.



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Deitada
Coloque uma almofada debaixo do lado esquerdo do corpo e a mão esquerda sob a cabeça. Com os dedos da mão direita palpe a parte interna da mama.
De seguida, palpe a mama direita, invertendo a posição para o lado direito.
Depois, palpe cada mamilo e verifique se existe saída de líquido.



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Escolha uma ou várias direcções para palpar as mamas:


Método das linhas verticais
Comece por um lado da mama e passe os dedos de baixo para cima e de cima para baixo, até chegar ao outro lado da mama.



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Método dos círculos concêntricos
Comece na parte superior da mama e realize círculos no sentido dos ponteiros do relógio, aproximando-se cada vez mais do mamilo.



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Método do relógio
Divida a mama em seis partes, comece da parte de cima da mama (12 horas) e desça até ao mamilo, fazendo pequenos movimentos circulares.
A seguir, coloque os dedos nas 2 horas e faça o mesmo. Continue até observar todos os segmentos.
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O essencial é conhecer as suas mamas, através do método que escolher.

Fonte:

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O seu bebé tem cólicas?

O que são as cólicas do bebé?

As cólicas do bebé caracterizam-se por um aparecimento súbito de dores que variam de intensidade em bebés com menos de 4 meses, saudáveis, acompanhadas de choros prolongados e/ou de fases de agitação inexplicável, que dura mais de três horas durante um dia. Estas aparecem normalmente durante a segunda e a quarta semana de vida.

Tanto os bebés que são amamentados à mama, como os que são alimentados a biberão, podem ter cólicas.

As cólicas ocorrem devido a uma distensão do abdómen consequente da acumulação de gases e de fezes duras, que originam choro e agitação que dificilmente se acalmam com carinho e mimos habituais.


Como saber se o seu bebé tem cólicas?

O seu bebé, aparentemente saudável, pode ter cólicas se:

- Chorar mais de 3 horas durante o dia, mais de 3 dias por semana;

- Chorar e parecer inconsolável, os momentos mais complicados são normalmente o fim da tarde e início da noite;

- Esticar ou encolher as suas pernas e tiver gases, o estômago pode parecer dilatado pelos gases.


Qual a duração das cólicas?

As cólicas iniciam-se normalmente durante o primeiro mês de vida, desaparecendo geralmente, espontaneamente aos 3 ou 4 meses de idade.


Como tratar as cólicas do seu bebé?

Diversos factores podem provocar as cólicas, e por isso, nenhum tratamento é potencialmente eficaz para todos os bebés.

Se suspeitar de intolerância à lactose ou as alergias alimentares, uma mudança de dieta pode ajudar.
As mães que amamentam podem tentar eliminar da sua dieta alguns produtos lácteos ou alimentos que são conhecidos por originar gases, como as couves, as cebolas ou o alho. Consulte o seu médico ou enfermeiro para aconselhamento acerca da sua alimentação.


Se o seu bebé se alimenta pelo biberão, consulte o seu médico para verificar se uma alteração para um leite preparado sem lactose ou sem leite de vaca poderá ajudar o seu bebé que tem cólicas.


Se as cólicas forem apenas parte de uma fase de desenvolvimento, só o tempo as poderá resolver.


Como acalmar as cólicas?

- Colocar o bebé de barriga para baixo;

- Pressionar suavemente a barriga do bebé ou massajá-lo suavemente com óleo morno ou com as mãos pode ser eficaz;

- Musicoterapia: alguns bebés acalmam-se com música suave ou com a alguém a cantar para eles;

- Passear com o bebé em carrinhos ou no colo;

- Deitar o bebé de barriga para baixo sobre os joelhos dos pais e massajar-lhe as costas;

- Aconchegar o bebé em roupa para que este se sinta protegido;

- Falar com outra pessoa para tomar conta do bebé, para poder descansar e conseguir posteriormente cuidar dele.


Fonte: http://www.bebegold.com.pt/na_dynamic_page.asp?menu_id=131&menu_item_id=1



segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Cancro da próstata

O cancro da próstata é extremamente frequente, ainda que a sua causa exacta seja desconhecida.

A próstata faz parte do sistema reprodutor masculino. Localiza-se à frente do recto e sob a bexiga. O tamanho de uma próstata saudável, é semelhante ao de uma avelã, e tem a forma de um "donut". A uretra (tubo através do qual flúi a urina), passa através da próstata. Se a próstata aumentar muito de tamanho, comprime a uretra, podendo causar problemas urinários, pois diminui ou pára o fluxo da urina, desde a bexiga até ao pénis.

Quando se examina ao microscópio o tecido prostático obtido numa intervenção cirúrgica ou numa autópsia, encontra-se cancro em 50 % dos homens com mais de 70 anos e praticamente em todos com mais de 90. A maioria destes cancros nunca manifesta sintomas porque crescem muito lentamente. No entanto, alguns cancros da próstata crescem de forma mais agressiva e propagam-se por todo o corpo. Apesar de menos de 3 % dos homens que sofrem desta doença morrerem por causa dela, em muitos países o cancro da próstata é ainda a segunda causa de morte mais frequente entre os homens (Manual Merck online).

Embora o cancro da próstata seja uma doença pouco habitual antes dos 50 anos, vai aumentando significativamente a sua ocorrência com o avançar da idade.

Há formas de prevenir o cancro da próstata?

Como em todas as doenças oncológicas, existem alguns factores que podem ser considerados como tendo uma acção preventiva:

O estilo de vida e a dieta parecem ter, de algum modo, uma influência preventiva. Uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas A, D, E e selénio, que podem ser encontrados na dieta mediterrânica (pão, cereais, fruta, cenoura, espinafres, melancia, alho e cebola), tomate cozinhado e vinho tinto parecem ter algum papel protector contra o cancro da próstata.

O diagnóstico precoce é, contudo, fundamental, como em todas as doenças oncológicas, pois aumenta as possibilidades de maior sucesso nas terapêuticas.

O rastreio do cancro da próstata deve ser feito por toque rectal e o doseamento, através de análise ao sangue, do PSA (antigénio específico da próstata), a partir dos 45 - 50 anos.

Todas as doenças da próstata são malignas?

Não.

Os tipos de patologia prostática mais frequentes são:

•Infecção ou prostatite: situação de infecção da glândula, que se manifesta por grande dificuldade em urinar, ardor ou dor à micção, febre e queda do estado geral, por vezes de surgimento súbito que obriga a terapêutica com antibióticos. É, por vezes, o primeiro sinal de doença prostática.

•Hipertrofia benigna da próstata (HBP): uma patologia que surge a partir dos 50 anos. É uma doença benigna que tem como consequências a diminuição do jacto urinário, urinar frequentemente e em pequenas quantidades de dia e de noite, urgência miccional ou mesmo grande dificuldade em começar a micção, podendo mesmo chegar à retenção urinária (impossibilidade de urinar) e levar à algaliação. Trata-se da doença mais frequente da próstata, benigna, que pode requerer tratamento médico ou cirúrgico.

•Cancro da próstata: em fase inicial não tem qualquer sintoma, podendo ser detectado em associação com um quadro de HBP ou porque em análises de rotina foi detectado um aumento de valores de PSA ou alteração do toque rectal que leva à realização de uma biopsia prostática.

Quais são as características principais do cancro da próstata?

A quase totalidade dos casos de cancro da próstata é um carcinoma.
Entre diversas características que se podem encontrar no carcinoma, salienta-se a semelhança que ainda existe, ou não, entre o tumor e a glândula prostática de onde se origina. O grau de semelhança é medido pelo chamado score de Gleason: um Gleason baixo significa que o tumor é mais semelhante à glândula prostática, enquanto um Gleason alto (máximo 10) significa o contrário. A um Gleason baixo corresponde habitualmente um melhor prognóstico.

Outra característica fundamental é medida pelo Estadio da doença, isto é, se a doença se encontra confinada à próstata ou, pelo contrário, se se espalhou a outros órgãos.

O PSA, a idade e o estado geral do doente são ainda factores determinantes da caracterização da doença e, portanto, com consequente implicação terapêutica.

Fonte: http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+masculinas/cancrodaprostata.htm

Aconselho a darem uma vista de olhos pelo seguinte site, que achei particularmente interessante:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=23259&op=all

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

HPV, o que é?

Pois bem! Visto terem surgido algumas dúvidas acerca do HPV, vamos tentar esclarecê-las.

O que é o HPV?

O Vírus do Papiloma Humano (HPV) é um vírus sexualmente transmissível com a capacidade de infectar todas as pessoas, independentemente do seu sexo, idade, etnia ou localização geográfica.

As infecções por HPV são extremamente comuns, no entanto, a maioria dos indivíduos infectados não apresenta sintomas.

Existem tipos diferentes de HPV?

O HPV pertence à família dos Papovavírus, na qual foram encontrados mais de 120 tipos diferentes.

Dentro dos tipos capazes de infectar a região anogenital, podem distinguir-se dois tipos: baixo e alto risco, em função da sua capacidade em induzir o desenvolvimento do carcinoma do colo do útero.

As estirpes de HPV de baixo risco/não oncogénicas (tipo 6, 11, etc...) são encontradas nos condilomas/verrugas genitais e apresentam menor risco de progressão para malignidade.

As estirpes de HPV de alto risco/oncogénicas (tipo 16, 18, 31, 33, 45, 58, etc...) estão associadas ao desenvolvimento de lesões malignas.

No geral, uma infecção por HPV não leva ao desenvolvimento de cancro. No entanto, 99% das mulheres que têm cancro do colo uterino estão infectadas por estirpes de HPV de alto risco.

Quais são as características da infecção por HPV?

O HPV é facilmente transmitido por contacto sexual, não sexual (familiar ou hospitalar) e por via materno fetal (durante a gestação, intra e periparto). Apesar de nada se saber acerca da viabilidade do vírus fora do organismo, considera-se a transmissão por via não sexual apenas viável durante curtos períodos de tempo.

O período de incubação, desde a infecção até ao desenvolvimento de doença (forma clínica e/ou subclínica) não é muito bem conhecido. Contudo, muitos estudos sugerem que este demorará entre 3 semanas a 8 meses, com uma média de 3 meses, desde que existam as condições propícias para o seu desenvolvimento. Na maioria das vezes o desenvolvimento está relacionado com a competência imunológica de cada indivíduo e a carga viral (quantidade de vírus) no local da infecção.

Quais são os sintomas?

Normalmente, uma infecção por HPV é assintomática, não localizada e na maioria das vezes multicêntrica. Geralmente não se observa qualquer alteração no corpo, podendo surgir apenas comichão, ardor durante o acto sexual ou corrimento anormal.

Como pode ser feito o diagnóstico?

A identificação de uma infecção por HPV pode ser efectuada por diversos exames:

Papanicolau: é o exame preventivo mais comum que, apesar de não detectar a presença do vírus, permite a visualização de alterações morfológicas ao nível do colo do útero suspeitas de uma infecção pelo HPV.

Colposcopia: exame feito por um aparelho denominado colposcópio, que aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões que necessitam à posteriori, de confirmação histológica e de diagnóstico de infecção por HPV.

Biopsia: remoção de uma pequena porção de tecido do colo do útero para análise histológica e diagnóstico de infecção por HPV.

PCR (Polimerase Chain Reaction): técnica de biologia molecular que recorre à amplificação de uma sequência especifica do DNA do vírus, multiplicando o número de cópias dessa sequência, de modo a que possa ser detectada. Altamente sensível e capaz de detectar o vírus mesmo em quantidades muito pequenas.

Captura Híbrida: é uma técnica que permite diagnosticar a presença do vírus mesmo antes da paciente apresentar qualquer sintoma. É o único exame capaz de afirmar com certeza se a infecção existe ou não. Utiliza equipamentos específicos que permitem a detecção e identificação da infecção por vírus, permitindo distinguir entre vírus de alto e/ou baixo risco.

Em que consiste o tratamento?

O tratamento das infecções por HPV depende de diversos factores, de entre os quais: a idade da paciente, o local e o número de lesões e o estado de saúde geral da mulher. É muito importante o acompanhamento médico e uma vigilância assídua mesmo no pós-tratamento.

Quais as formas de tratamento de uma infecção por HPV?

Apesar de existir várias formas de tratamento, não há um tratamento único e a maioria tem como finalidade destruir o tecido infectado. Os tratamentos existentes são:

- Criocirurgia: tratamento feito por um instrumento que congela e destrói o tecido anormal;
- Laser: utilizado para cortar ou destruir o tecido onde se encontram as lesões;
- Cirurgia de Alta Frequência (CAF)/Electrocauterização: instrumento eléctrico que remove e cauteriza a lesão;
- Conização: um pedaço de tecido em forma de cone é retirado com auxilio do bisturi, do Laser ou do CAF;
- Tratamentos Químicos: terapêuticos aplicados sobre as lesões;
- Imunomodeladores: terapêuticos capazes de aumentar a resposta imunológica para o combate à infecção.

Como posso prevenir o HPV?

São necessários alguns cuidados:

• Manter a higiene e visitar regularmente o médico. Se estiver perante os sintomas descritos, procure o seu ginecologista: comichão, corrimento, sangramento anormal (fora da menstruação) e dor durante a relação sexual.

• Reduzido número de parceiros sexuais e uso do preservativo, apesar de alguns estudos revelarem que este não garante protecção contra a infecção. A maioria das pessoas sexualmente activas podem estar infectadas. Fale com o seu parceiro!

Estão descritos como co-factores de risco para o desenvolvimento de cancro do colo do útero: hábitos tabágicos, uso de contraceptivos orais, presença de doenças venéreas, deficiências nutricionais, idade precoce da primeira relação sexual e múltiplos parceiros sexuais.

Fonte: http://www.ipoporto.min-saude.pt/InfoUtente/hpv.htm

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

PORQUÊ AMAMENTAR?

O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó).

O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebé necessita para ser saudável. Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebé de certas doenças e infecções como:
Otites, Alergias, Vómitos, Diarreia, Pneumonias, Bronquiolites, Meningites...

Outras vantagens do leite materno para o bebé:
- Melhora o desenvolvimento mental do bebé;
- É mais facilmente digerido;
- Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional muito forte e precoce, entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afectivo. Actualmente, sabe-se que um vínculo afectivo sólido facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com as outras pessoas;
- O acto de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.

Amamentar tem vantagens também para a mãe:
- A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;
- Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;
- Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;
- A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;
- A amamentação protege do cancro da mama que surge antes da menopausa;
- A amamentação protege do cancro do ovário;
- A amamentação protege da osteoporose;
- A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro). As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal;
- Amamentar é muito prático! Não é necessário esterilizar e preparar biberões. Não é necessário levantar-se de noite para preparar o biberão.

Amamentar também é vantajoso para a família:
- A amamentação é mais económica. Basta multiplicar o preço de uma lata de leite em pó, pelo número de latas necessárias ao longo da vida da criança, e somar ainda o dinheiro gasto em biberões e tetinas.

O leite adaptado (leite em pó) é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebé:
- Os leites artificiais usados habitualmente, são feitos a partir de leite de vaca. Por essa razão, o uso de leite artificial aumenta o risco de alergia ao leite de vaca.
- As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de vir a sofrer de otites, amigdalites, bronquiolites, pneumonias, diarreias, infecções urinárias e sépsis.
- As crianças alimentadas com leite em pó, além de terem maior risco de sofrer as infecções referidas, as infecções de que sofrem surgem com maior gravidade, porque o seu sistema imunitário não recebe a ajuda dos anticorpos, glóbulos brancos e outros factores imunológicos presentes no leite materno.
- As crianças alimentadas com leite artificial têm maior risco de desenvolver linfomas, de vir a sofrer de Diabetes tipo I (insulino-dependente), de sofrer obesidade na vida adulta, de desenvolver eczema, asma e outras manifestações de doença alérgica.

A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não se pense que é só nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes se poderiam evitar com o aleitamento materno.

Fonte: http://www.leitematerno.org

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Vacina contra o Vírus do Papiloma Humano

A vacina contra o Vírus do Papiloma Humano(HPV) foi incluída no Plano Nacional de Vacinação(PNV).
Chama-se Gardasil e tem como objectivo abranger todas as raparigas que completam 13 anos de idade em cada ano civil. É uma vacina que previne as infecções por HPV e diminui a longo prazo a incidência do cancro do colo do útero.
O esquema cronológico recomendado é composto por 3 doses (1ª dose aos 13 anos, 2ª após 2 meses e 3ª após 6 meses da primeira toma), com um intervalo mínimo de um mês entre a 1ª e a 2ª dose, e mínimo de 3 meses entre a 2ª e a 3ª dose. O esquema vacinal deve ser concluído no 1º ano.
Precauções: em caso de doença grave, com ou sem febre (vacinar logo que haja melhoria da sintomatologia); em indivíduos com alterações da coagulação; e em caso de gravidez.
Reacções adversas muito frequentes: febre, rubor, dor e tumefacção no local da picada.
A vacina é administrada por via intramuscular (IM), no músculo deltóide - terço superior do braço esquerdo.
Esta vacina não pode ser tomada em simultâneo com outras vacinas (com excepção para a vacina contra a hepatite B - VHB), tendo que haver um intervalo mínimo de 4 semanas entre elas.
Se está grávida, deve adiar a vacinação para depois da gravidez, mesmo se já tiver iniciado o esquema vacinal. A amamentação não é contra-indicação para vacinar.

Nota: a vacina não protege contra todos os genótipos de HPV causadores de cancro do colo do útero, e não trata infecções pré-existentes mas é eficaz contra genótipos ainda não adquiridos.
Há que adoptar sempre comportamentos sexuais adequados à prevenção das infecções sexualmente transmissíveis.
Não esquecer de iniciar a rotina de rastreio do cancro do colo do útero dois anos após o início da vida sexual activa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pretende engravidar?

Antes de mais, consulte o seu médico de família, faça análises, veja se tem as vacinas em dia, faça um check-up aos dentes para saber como está a sua saúde oral, planeie bem o futuro do seu bebé e avalie se tem condições de o criar saudavelmente.
Após esta reflexão, se precisar de esclarecer alguma dúvida, consulte um enfermeiro ou outro profissional de saúde que a oriente na sua caminhada para uma gravidez saudável!

Diagnóstico precoce ("Teste do pezinho")

O seu bebé acabou de nascer!
Já ouviu falar em "teste do pezinho"?

Pois bem, este é um teste que deve ser feito entre o 3º e o 6º dia de vida do bebé no Centro de Saúde da sua área de residência.

Existe um site com as informações detalhadas acerca do teste do pezinho, em que consiste o mesmo, que doenças são rastreadas, entre outras questões de interesse: http://www.diagnosticoprecoce.org/

Uma ideia...

Olá caro leitor!
Pretende-se que o "Haja saúde!" seja um espaço de partilha de conhecimentos, opiniões e dúvidas acerca de diversos temas relaccionados com a Saúde.
A ideia é que se aborde um vasto leque de temas relativos especificamente às áreas de Saúde Materna, Saúde Infantil e Juvenil e Saúde do Adulto e do Idoso.
No fundo, promover a adopção de estilos de vida saudáveis em todas as idades!